Você sabia que os pets também podem doar sangue?

Saúde 13 de fevereiro de 2019

Os animais, assim como as pessoas, sofrem com doenças ou se acidentam. Muitos desses acontecimentos demandam uma transfusão de sangue e para isso é preciso que haja doadores, mas infelizmente os bancos de sangue para animais estão com estoques ainda mais baixos que os destinados a seres humanos, por isso é muito importante que haja conscientização da importância da doação de sangue para pets.

A prática de transfusão de sangue entre animais já é bastante antiga, ocorrendo antes mesmo das transfusões em humanos. A primeira em 1665, em uma demonstração na Universidade de Oxford. No caso de humanos, as transfusões ocorreram dois anos depois, o fato curioso é de que não havia compromisso de espécies neste período, o que quer dizer que muitas pessoas receberam sangue de animais e vice-versa, porém hoje já sabemos que não é uma prática saudável e muito menos utilizada.

Do mesmo que as pessoas possuem variedades sanguíneas, cães e gatos também apresentam diferenças, e isso impacta na doação e recebimento de sangues. Nos gatos, os grupos se separam em tipo A, B e AB. No caso dos cachorros, há riscos na transfusão e por isso é feito teste de compatibilidade sanguínea. Foram catalogados mais de 20 tipos sanguíneos, mas apenas seis apresentam maior importância. A sigla que representa esses grupos são ‘DEA’ (Dog Eritrocyte Antigen ou Antígeno Eritrocitário Canino) e são nomeados: 1.1, 1.2, 3,4,5 e 7. O DEA 1.1, 1.2 e 7 são os de maior risco de reação. Mas pode ficar tranquilo, o próprio veterinário descobre e informa o tipo sanguíneo e para qual situação o seu animal de estimação pode doar/receber sangue.

Primeiro você precisa verificar se o pet se enquadra nos padrões estabelecidos para que um cão seja doador: